No fim-de-semana passado, dia 2 e 3 de Julho, o Geotrilhos participou em mais um evento organizado pelo SearaTrilhos, o “GO180”. O evento dividiu-se por dois dias, sendo o primeiro dia uma etapa de cerca de 105Km e o segundo dia 70Km.
A hora de partida foi às 8h30 da manhã, o nosso grupo partiu cerca de 15 minutos mais tarde. Como neste tipo de evento o que interessa é conviver, o atraso no arranque não foi preocupante.
Após concluir os últimos preparativos antes da partida, lá seguimos para a nossa jornada.
A primeira parte do percurso era rolante e seguia em direcção a Ponte de Lima.
Depois de atravessarmos em Ponte de Lima para a margem direita do rio, o percurso seguia pela ciclovia.
Circulamos meia dúzia de Kms pela ciclovia e chegamos a Arcos.
Aquando da chegada a Arcos e depois de atravessar por cima da A27 lá começaram as primeiras subidas.
Esta era a primeira parte do percurso pela serra D’Arga.
Já algum tempo que o Daniel vinha a circular com o pneu traseiro furado, o que implicava paragens constantes para o ir enchendo.
A seguir a passarmos o primeiro abastecimento, e já na última fase da subida para o topo da serra D’Arga, fomos forçados a parar para resolver em definitivo esta situação.
Depois de algum tempo parados, que também serviu para comer qualquer coisa, lá nos pusemos novamente a caminho.
Sempre na companhia do terreno com pedra e muita calçada, onde por vezes tivemos de circular á mão, seguimos em direcção a S. Lourenço da Montaria, onde estava o segundo abastecimento.
Daqui seguimos para a serra de Santa Luzia.
A caminho da serra de Santa Luzia, ainda tivemos tempo para uma paragem no Pincho, uma queda de água do rio Ancora, num cenário verdejante.
A partir daqui começávamos a subir para a serra de Santa Luzia.
Depois de passado o terceiro abastecimento, apanhamos a subida para as eólicas, ponto mais alto da serra de Santa Luzia. Esta subida serviu para sentirmos que o desgaste já começava a ser grande, isto apesar de apenas termos cerca de 70Km nas pernas (nesta altura). Isto deveu-se ao facto de a maior parte do terreno neste 70km ser bastante duro, tal como já é habitual nos eventos “GO”.
Começamos então a descer para a praia, a vista é espectacular mas a descida é rápida e com muita pedra solta, o que requer um olho na paisagem e o outro a ler o terreno.
Chegados à praia seguimos até Viana do Castelo sempre por uma marginal com areia, terra e pedra solta.
Em Viana do Castelo atravessamos a ponte Eiffel, novamente para a margem esquerda do rio Lima e por aqui seguimos por caminhos arenosos e com muito pó até ao ponto de partida. Ainda tivemos de fazer uma travessia em vau, isto porque nos deparámos com um curso de água no caminho e sem ponte para o atravessar.
Conclusão:
Apesar da dureza do percurso (que já era esperada), as paisagens, o convívio, a troca de experiências, fazem sempre da participação neste tipo de eventos uma experiência a repetir.
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