O segundo dia começou cedo, o objectivo principal do dia era o Santuário da Nossa Senhora da Peneda ─ O Santuário de Nossa Senhora da Peneda, em Arcos de Valdevez, na freguesia de Gavieira, a caminho da vila de Melgaço, tem como data provável de inicio da sua construção, finais do século XVIII, a julgar pela data inscrita na coluna existente ao cimo da escadaria de acesso.
Acredita-se que neste local tenha existido uma pequena ermida construída para lembrar a aparição da Senhora da Peneda, cujo culto foi crescendo e motivou a construção do santuário ─.
Seguimos então até Lamas de Mouro ─ Lamas de Mouro, em plena montanha, nesta freguesia teve lugar, no ano 812, no sítio chamado Vale do Mouro, junto ao rio Ornese, uma grande batalha em que pelejou o bravo Bernardo del Carpio (parente e vassalo de d. Afonso Henriques) contra Ali-Aton, rei de Córdova, que caiu derrotado. Escreveram alguns, por certo crendeiros, que os mouros perderam então 70 000 homens!...
Ali-Aton tinha tomado muitas terras aos lusitanos, que, em consequências desta derrota, tornou a largar ─.
Chegados a Lamas de Mouro, aproveitamos para as fotos da praxe, já que a paisagem envolvente é realmente bela.
Ali-Aton tinha tomado muitas terras aos lusitanos, que, em consequências desta derrota, tornou a largar ─.
Chegados a Lamas de Mouro, aproveitamos para as fotos da praxe, já que a paisagem envolvente é realmente bela.
Daí partimos em direcção ao parque eólico, visível para sudoeste de Lamas de Mouro, a cerca de 1100 metros de altitude. A subida é feita por um "estradão", um pouco demorada mas chegados lá cima a vista é deslumbrante.
Com o parque eólico a ficar para trás continuámos o nosso caminho agora em direcção a mais uma zona natural magnífica escondida entre montes.
Fizémos uma pequena paragem, para recarregar baterias e para contemplar a paisagem de um pequeno lago que é onde nasce o riacho que forma a magnifica queda de água sobranceira ao Santuário.
Depois lá seguimos em direcção ao Santuário da Nossa Senhora da Peneda. O caminho escolhido para lá chegar, foi por uma antiga calçada, que outrora serviu de acesso aos peregrinos que se deslocavam a pé ao Santuário.
Este caminho veio a tornar-se um pouco desgastante, já que a maior parte dele teve de ser feito com a bicicleta a mão e durante bastante tempo. Mas de facto valeu a pena!
Este caminho veio a tornar-se um pouco desgastante, já que a maior parte dele teve de ser feito com a bicicleta a mão e durante bastante tempo. Mas de facto valeu a pena!
Quando chegamos ao Santuário, e depois de uma pequena visita envolvente, descemos um pouco mais e acabamos por fazer um percurso junto ao rio que levou as suspensões das bicicletas ao extremo. É um caminho com muita pedra e irregular, mas nada que já não estivéssemos a espera ─ foi pena o tempo não ser suficiente para o fazer até ao final ─ .
Aproximava-se a hora de regressar, e lá seguimos nós pela estrada que nos levou novamente a Lamas de Mouro. Ainda houve tempo para mais um furo, ou melhor, dois furos, um causado por espinho e o outro causado por alguma pressa na execução da reparação, e que levou a que válvula da câmara se estragasse, sendo necessária uma nova. A parte final até ao albergue já foi feita durante a noite, o grupo já acusava algum cansaço, mas ainda houve folgo para aumentar o valor da velocidade máxima desses dois dias, aproveitando uma descida majestosa que existe na estrada até Lamas de Mouro.
Chegados ao albergue, foi tomar um duche e fazer o caminho de regresso a casa. E como diz o chefe ─ “ O pior das férias, é que depois temos de voltar...” ─
Foram dois dias espectaculares, não deu tempo para tudo, e ainda bem, porque assim ficamos com o compromisso de regressar ao local, e percorrer o famoso “Planalto”.
Chegados ao albergue, foi tomar um duche e fazer o caminho de regresso a casa. E como diz o chefe ─ “ O pior das férias, é que depois temos de voltar...” ─
Foram dois dias espectaculares, não deu tempo para tudo, e ainda bem, porque assim ficamos com o compromisso de regressar ao local, e percorrer o famoso “Planalto”.