Depois da aventura de 2009 em Castro Laboreiro voltamos a apostar no norte do país para descobrir mais alguns trilhos e conhecer mais um recanto do país.
Tendo como objectivo a subida ao ponto mais alto do concelho de Viana do Castelo, o alto da Serra de Arga, escolhemos como local de partida a aldeia de São Lourenço da Montaria, conhecida pelos diversos percursos de Pequena Rota (PR) que a atravessam, pelos moinhos de água comunitários, ainda em funcionamento, e pelos muitos locais onde se pode dar um mergulho no rio Âncora, que nasce algumas centenas de metros acima em plena Serra.
O dia prometia ser quente mas, depois de alguma discussão, ficou decidido não subir imediatamente a serra para não se começar o dia a pedalar em asfalto.
Saímos do centro da aldeia para sul aproveitando um PR que nos levou a um grupo de moinhos.
Descemos para Meixedo seguindo um percurso há muito aproveitado para os peregrinos que, todos os anos, no final de Agosto rumam ao Mosteiro de São João de Arga, do lado oposto da Serra.
Daí seguimos para São Pedro de Arcos, com o objectivo de fazer uma pequena parte do percurso do "Challenge Series - A Lenda da Arga" subindo até à Capela de Santa Justa, onde aproveitamos para refrescar um pouco à sombra do muro do mosteiro e para abastecer com água fresca.
Não deixamos escapar a oportunidade de assinar o logbook da geocache que aí se encontra.
Subimos até ao alto da via-sacra e passamos pela aldeia de Cerquido, com as suas casas solitárias na encosta Este da serra.
Apesar do calor escaldante continuamos em direcção a Arga de Cima, tentando encurtar caminho subindo pela estrada em asfalto. Foi uma prova dura pois acabamos por ultrapassar um declive de cerca de 200m em pouco mais de 2km.
Ainda exploramos os trilhos do planalto mas o esforço tinha feito estragos e pouco depois fez-se nova paragem para recuperar energias.
Uns minutos debaixo de uma boa sombra fazem milagres e lá seguimos, agora por asfalto, para fazer uma curta visita ao Mosteiro de São João de Arga, um dos cartões-de-visita da Serra.
Aproveitamos novamente o caminho dos peregrinos para voltar para o local de partida; depois de uma subida difícil deparamo-nos com um trilho em pedra, um antigo carreteiro onde, durante muito tempo, circularam pessoas e carros com animais, sendo o caminho mais curto entre as aldeias da serra.
Graças aos incêndios dos dias anteriores grande parte deste caminho tinha muito pouco do verde característico da zona.
Depois da descida final para o antigo viveiro florestal aproveitamos para o mergulho merecido nas águas transparentes do Âncora.
O grande objectivo do dia, a subida ao alto da Serra de Arga, ficou adiado para uma nova visita.
Mesmo sem ultrapassar a cota dos 600 metros fizemos um acumulado de 1060 metros num percurso de 40 km.
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Muito bom, o rescaldo!
ResponderEliminarJá começo a pensar no próximo!