sexta-feira, 28 de outubro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

[A caminho de Santiago pelo caminho S.Salvador e Primitivo] Etapa 6 - 07 Outubro: Melide - Santiago de Compostela

Apesar do número de pessoas que estavam a dormir na nossa ala do albergue foi possível descansar durante a noite. Acordamos relativamente cedo mas já com o albergue praticamente vazio.
Depois do esforço extra do dia anterior os 55 km que nos separavam de Santiago tinham um significado diferente, quase como se fosse o primeiro dia a pedalar. Já não havia dúvidas que íamos conseguir terminar o caminho e cumprindo as datas a que nos tínhamos proposto.
O albergue foi esvaziando e depois de feitas as compras para o pequeno-almoço, na padaria/minimercado que se encontra em frente ao albergue, apenas sobrava o nosso grupo e 2 companheiros de bicicleta que viemos a perceber serem portugueses, também a fazer o caminho Primitivo, e que tinham seguido à nossa frente nos últimos 3 dias. Depois de trocar algumas impressões e de tomar um café para animar e aquecer iniciamos finalmente a etapa.
Um pouco de estrada, até sair da zona mais urbana de Melide, mal deu para aquecer e estávamos de volta ao caminho, passando pela igreja de Santa Maria.
Sendo Melide o ponto de encontro entre o caminho Francês e o Primitivo já estávamos a contar com o aumento do número de peregrinos. Mas uma coisa é partilhar o espaço do albergue e outra, completamente diferente, é partilhar o caminho em si, principalmente depois de 5 dias com o percurso praticamente por nossa conta.


Até chegarmos a Santiago passamos por algumas dezenas de pessoas a pé, das mais variadas nacionalidades. Não estando equipados com qualquer tipo de campainha ou algo que assinalasse a nossa presença passamos muito do percurso a inventar formas de chamar a atenção a quem seguia a pé à nossa frente, falando e rindo alto, por exemplo, muitas das vezes coisas sem nexo, apenas para fazer barulho. Mesmo assim ficam na memória a reacção de algumas das pessoas com quem nos cruzamos, como 2 senhoras que se abraçaram no meio do caminho em perfeito terror, ou algumas que corriam aos ziguezagues com as mãos a proteger a cabeça, ou o senhor italiano que gritou “vem ai mais 2!” para avisar o grupo em que seguia da nossa presença.
Nessa altura o nosso grupo já se tinha separado, o Daniel e o João, seguiram no ritmo acelerado em que apetecia andar naquele terreno (há uma teoria de que foi a sua passagem que provocou todo o terror nos caminheiros), e o Fernando e o Pedro que foram parando para documentar o passeio, colocar mais uns carimbos nas credenciais e tentando não assustar (ainda mais) as pessoas.

Apesar de haver subidas o caminho parecia plano e os quilómetros faziam-se a bom ritmo, alternando entre alguns estradões, pequenos single-tracks e algumas ligações em asfalto.

Um pormenor que nos saltou à vista foi a vertente mais comercial desta etapa. Como exemplo encontramos poucas fontes mas havia máquinas de venda automática com abundância. Nos cafés que iam aparecendo os peregrinos juntavam-se em grandes grupos.
Percebemos também porque muitas das pessoas apenas caminhavam com uma pequena mochila nas costas ou mesmo sem nada, pois ao longo do percurso cruzámo-nos uma série de vezes com carrinhas que se dedicavam a levar mochilas de campismo de um albergue para o outro, tornando assim a caminhada muito mais confortável.
Em Lavacolla, praticamente no final da etapa, o grupo juntou-se novamente, aproveitando para fazer pela primeira vez nos últimos 6 dias um almoço de faca e garfo, num pequeno café.
A ementa não prometia nada de bom para a saúde, com grande abundância de fritos. Influenciados em parte pelo volume da dona do estabelecimento optamos por um saudável (!) caldo galego e pelas inevitáveis sandes.


Depois de aconchegar o estômago seguimos para os quilómetros finais.
Ao chegar ao Monte do Gozo, paramos para mais um carimbo na credencial. Aproveitamos para visitar um monumento que entre outras coisas comemora a peregrinação do Papa João Paulo II mas que também serve para que muitos peregrinos deixem pequenas lembranças e mensagens.

Depois da última descida em terra entramos na área urbana de Santiago de Compostela, deixando de nos preocupar em desviar de peregrinos e passando a preocupar com o transito.
Já no centro histórico percorremos as ruas de pedra, até que 480km depois da partida em Léon, já não havia conchas para seguir… chegávamos ao destino, a Catedral de Santiago.
Quem já fez o caminho, qualquer um, sabe que o que se sente ao entrar naquela praça é especial. E desta vez não foi diferente.

A alegria de atingir a meta não se pode esconder.

Tal como nós, outros peregrinos faziam da praça o local de descanso deixando bicicletas e mochilas pelo chão.

A loucura já tomava conta de alguns…

Depois da foto seguimos para a Oficina do Peregrino para carimbar a credencial pela última vez e levar para casa a Compostela.

Para terminar a peregrinação voltamos à Catedral para uma visita ao seu interior e o túmulo de Santiago.
Já com o sentimento de missão cumprida fomos descansar. Podia ser assim que terminava este relato mas não. Isso tudo porque a organização deste evento épico ainda tinha algumas surpresas reservadas.

[A caminho de Santiago pelo caminho S.Salvador e Primitivo] Etapa 5 - 06 Outubro: Padrón - Melide

Íamos para o 5º dia consecutivo a pedalar e pela primeira vez não íamos comer pão ao pequeno almoço! O pão já não estava a resultar...Não seria uma verdadeira aventura se pelo menos um dia não houvesse massa ao pequeno-almoço! :)
Digamos que o menu foi um bocado forçado. Nenhum de nós tinha moedas para tirar o que quer que fosse da máquina que havia no albergue e como também não havia nenhum café por perto tivemos que recorrer às sobras do jantar do dia anterior.
Inédito para uns hábito para outros, lá comemos a massa, como é costume num dia de prova!
Saímos do albergue ainda o sol estava envergonhado e subimos até às ruínas do Hospital Real de Montouto, fundado em meados do século XIV por Pedro El Cruel.


Pensámos que seriamos os primeiros a alcançar este marco mas o feito já pertencia a um simpático e ágil peregrino que antes de partirmos se ofereceu para nos tirar uma foto.




Logo a seguir entrámos num single-track espectacular que parecia não ter fim.



Durante umas horas andámos num sobe e desce constante até que chegamos a Castroverde onde parámos para comer, advinhem...uma baguete. O dia já não era a mesma coisa sem a baguete! :)
20kms depois estávamos a entrar em Lugo. Seguimos as setas até chegar à porta de S.Pedro, uma das dez da grandiosa e imponente muralha romana que rodeia a zona histórica da cidade.


Entrámos e fomos até à catedral. Tirámos umas fotos à fachada e fomos visitar o interior. Infelizmente estava em obras mas ainda assim foi possível ver alguma coisa. Aproveitámos a paragem para comer mais qualquer coisa e carimbar a credencial.


Saímos de Lugo e andámos uns bons kms em estrada mas sempre a subir, de vez em quando lá apareciam uns trilhos para desenjoar mas quando começávamos a tomar-lhe o gosto voltávamos à estrada. Até ao momento ainda não tínhamos andado durante tanto tempo por estrada.


Andámos mais um bocado por estrada até que chegámos à aldeia de Águas Santas. Como a água ali era ou foi em tempos santa nós achámos por bem atestar os bidons numa fonte à beira do caminho. Por esta altura já tinhamos 82kms nas pernas, fora os acumulados dos dias anteriores, e comentámos entre nós que a partir dali até Melide devia ser sempre a descer ou no máximo plano. Houve até quem afirmasse de forma irónica que: “O caminho agora vai passar lá ao fundo naquelas eólicas!”. Nesse momento a piada não caiu muito bem! :) Mal sabíamos nós que íamos lá passar!


Custou um bocado a chegar ao topo do monte mas valeu a pena porque a vista era espectacular e porque finalmente não havia mais nada para subir até Melide. Restava descer e rolar mais alguns kms...
O albergue de Melide, de todos em que ficámos, foi o maior e o que tinha melhores condições derivado a albergar peregrinos que fazem o caminho francês.
Depois de nos instalarmos fomos procurar um sitio calmo para jantar. Optámos pelo restaurante da pousada Chiquitín situada na rua do albergue. O restaurante tinha óptimo aspecto e um atendimento muito bom. Jantámos que nem uns reis por um preço bastante aceitável. Recomendamos!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

[A caminho de Santiago pelo caminho S.Salvador e Primitivo] Etapa 4 - 05 Outubro: Campiello - Padrón

Apesar de estarmos a partilhar o espaço com mais 15 peregrinos conseguimos descansar e acordar relativamente cedo, mas já com a maioria dos caminheiros no caminho. O nevoeiro e o frio que apareceram durante a noite ainda se mantinham de manhã. Antes de começar a etapa, tomamos um pequeno-almoço improvisado no complexo desportivo de Bolo Celta (uma espécie de bowling ao ar livre das Astúrias), com carcaça asturiana e fatias de fiambre com quase 100g empurrados a sumo.


Enquanto as pernas se habituavam à temperatura seguimos por estrada, passando por Borres, onde tínhamos pensado passar a noite e subindo para La Mortera. Ao longo do caminho até Santiago encontram-se diversos locais onde o caminho se divide e há a possibilidade de escolher entre percursos diferentes. La Mortera coincide com o inicio de um dos percursos que mais nos haviam recomendado: a rota dos Hospitais, um percurso de montanha que ganhou esse nome por passar por dois hospitais que ali existiram, e de que agora restam algumas ruínas, sendo o mais antigo do séc. XV.

No início da subida cruzamo-nos com os primeiros peregrinos a pé.


O nevoeiro continuava cerrado e ameaçava não deixar ver a paisagem desta variante do caminho. Finalmente, por volta dos 800m de altitude a neblina ficou para trás, e sentimos que tinha valido a pena ter escolhido aquele percurso.


Depois de ultrapassadas as primeiras ruínas apanhamos a primeira grande subida feita, com algum custo, a pé até atingirmos um pequeno planalto com alguns pinheiros onde aproveitamos para fazer uma pausa à sombra. Os peregrinos a pé não nos davam tréguas neste terreno tão inclinado e chegaram passados alguns minutos.


O terreno acidentado obrigava a que parte das subidas tivesse de ser feita a pé.
Finalmente o caminho voltava a ser ciclável, um pouco antes das ruínas do segundo hospital e assim continuou durante alguns quilómetros.


Um a um, os restantes peregrinos ficaram para trás, dando-nos incentivo e desejando continuação de bom caminho, um ou outro provavelmente pensando porque não se tinham lembrado de trazer uma bicicleta.


Depois de um sobe e desce constante, sempre acima dos 1100m, chegamos ao alto de Puerto de Palo Aí, depois de alguma hesitação (a vontade de seguir por terra era muita), seguimos o conselho que nos tinham dado nessa manhã, para não tentar fazer de bicicleta o caminho marcado mas antes para seguir por estrada até Berducedo. Demos o valor a esse conselho quando nessa noite alguns peregrinos a pé nos contaram as dificuldades que tinham passado nessa descida.

Um café ao pé da estrada foi o pretexto para nova paragem, agora para almoço, sendo o prato principal a bela da carcaça mas agora com atum. Em Berducedo voltamos a seguir as marcações. Depois de novo sobre e desce em terra e asfalto alcançamos um novo topo.



Este portão, um dos muitos que abrimos durante este caminho, dava acesso ao que seria a descida do dia.


Uma descida de mais de 7km com uns 700m de desnível. Uma descida alucinante praticamente sempre em single-track, já que mesmo no inicio onde o caminho é mais largo as pedras soltas não deixam margem para as bicicletas circularem fora da trajectória limpa. Para não destoar dos dias anteriores houve um furo, no pneu do costume, provocado por um desvio em alta velocidade contra uma dessas pedras mais afiadas. Enquanto uns se dedicavam à mecânica outros chegavam, em êxtase, ao fim da primeira parte da descida.


Na parte final um pequeno bosque de castanheiros proporcionou para mais uns minutos de diversão com mais um bom single-track.


O caminho termina praticamente em cima da barragem de Grandas de Salime e daí segue por estrada, numa subida interminável até à povoação com o mesmo nome.


A partir dai começamos a pensar onde terminar a etapa, já que tínhamos a opção de ficar em Castro, um pouco à frente ou seguir para Fonsagrada (muito mais à frente).

Acabamos por decidir avançar até onde nos fosse possível, fazendo a gestão da pouca água disponível e aproveitando algumas macieiras mais acessíveis para irmos recolhendo algo que comer.

A seguir a Penãfuente a indicação de que faltavam ainda 10km para o destino do dia. Resistindo ao asfalto continuamos a seguir as indicações subindo mais um topo em single-track. Na descida, um marco simbólico para nos lembrar que estávamos cada vez mais perto: uma pedra assinalava a despedida das Astúrias e das suas montanhas e a entrada na Galiza.


Até chegar a Fonsagrada ainda houve tempo para fazer alguns trilhos engraçados.


Lá descobrimos que, ao contrário do que pensávamos, não havia albergue. Um pequeno telefonema para o albergue de Padrón, a pouca distância e confirmamos que ainda havia vagas.

Chegamos ao albergue praticamente ao pôr-do-sol, com 75km feitos. Este albergue é uma pequena casa rústica, com paredes caiadas, chão e escadas de madeira, as inevitáveis camas de beliche, mas com todas as condições para os peregrinos, incluindo uma cozinha equipada com o suficiente para se fazer uma refeição. Apesar de não termos mais para comer do que algumas maças que ainda sobravam contamos com a solidariedade dos peregrinos que vão passando pelo albergue: seguindo uma receita secreta o Daniel brindou-nos com uma refeição de arroz com polvo (o polvo, em lata, adquirido na máquina de venda automática que estava à porta do albergue).


Lições aprendidas:Não adianta ter o bolso cheio de notas ou cartões quando a máquina de venda só aceita moedas.

[A caminho de Santiago pelo caminho S.Salvador e Primitivo] Etapa 3 - 04 Outubro: Oviedo - Campiello

Com tanto “luxo” só podíamos ter uma noite descansada!

Saímos do albergue e antes de chegar à Catedral de S.Salvador fizemos uma curta paragem para café e primeiro carimbo do dia.





Em frente à Catedral encontra-se uma placa que assinala a primeira peregrinação a Santiago de Compostela. 12 séculos depois lá íamos nós seguir as suas passadas!


Seguimos durante cerca de 10kms por estrada e por caminhos agrícolas até que vieram os primeiros single-tracks.




Andámos mais 10kms até que parámos junto ao rio Nalón para comer. Poucos kms depois estávamos em Grado onde paramos para carimbar as credenciais. Desde Grado até ao Santuário Nuestra Sra. del Fresno foi sempre a subir. Foram 5kms por estrada com algumas inclinações que chegavam aos 17%. No topo parámos para almoçar.



A paragem tinha sido num local estratégico pois ao retomar o camiño tinhamos uma descida pela frente que até calhou bem para facilitar na digestão. Ao chegar à primeira aldeia parámos novamente para encher os bidons com água pois o calor não perdoava.

Continuámos por mais alguns kms e chegámos a Cornellana, passámos a ponte e seguimos numa ciclovia paralela ao rio Narcea e fomos passar ao lado do Mosteiro de S. Salvador.



Tirando a descida que tínhamos feito logo a seguir ao almoço estávamos a achar esta etapa demasiado insípida.

Uns kms mais à frente vieram novamente os trilhos e finalmente apanhámos um bocado do camiño com algumas zonas mais técnicas, subidas com pedra solta e até uma passagem de um ribeiro. Estava a melhorar... :)



Ao chegar a Salas optámos por não parar e após passarmos a vila entrámos no trilho e comçámos a subir, subir e subir durante 15kms até avistarmos as torres eólicas.




Lá no topo passámos pela aldeia de Bodenaya e encontrámos um refúgio para peregrinos onde parámos para abastecer os bidons e carimbar as credenciais.





Pedalámos por mais 10km até Tineo. A chegada ao centro de Tineo foi uma loucura, descemos 100mts de altitude em pouco mais de 300mts de distancia por ruas cheias de gente. Quando chegámos ao centro os níveis de adrenalina estavam no máximo!

O pior foi que logo a seguir tivemos que subir tudo novamente!

O objectivo desta etapa era dormir no albergue de peregrinos em Borres no entanto já não tínhamos muito tempo de luz e ainda nos faltavam mais de 15km. Como o tempo escasseava e não sabíamos muito bem o que tínhamos pela frente tivemos que aumentar o ritmo.

12km depois estávamos em Campiello. Graças à informação que os amigos Hernâni e António nos deram já estávamos prevenidos para o facto de que esta era a última civilização antes de Borres. Ou seja, em Borres não havia comida somente o albergue! Faltava apenas confirmar a disponibilidade das camas no albergue... O nosso relações públicas Daniel ligou para o albergue e disseram-lhe que não esperavam grande afluência no albergue e que de facto lá não havia restaurantes e que o melhor era jantarmos em Campiello descansados e no fim ir até lá para dormir.

Assim foi, aproveitámos também a existência de uma mercearia para comprar a comida para o pequeno almoço e almoço do dia seguinte.



Logo em frente à mercearia havia um café/restaurante. Fomos à porta ver a ementa e acabámos por ficar para jantar. Ao entrarmos já havia um grupo de peregrinos reunido em torno de uma única mesa comprida com apenas alguns lugares vagos, os nossos. O ambiente era bastante acolhedor e familiar. Rapidamente começámos também a partilhar as nossas experiências com os restantes...

Estavam à mesa, franceses, belgas, ingleses, argentinos e nós! De todos as histórias que ouvimos a que mais nos cativou foi a de um belga que tinha iniciado o camiño a pé em França e já estava em peregrinação desde 6 de Agosto de 2011.



O jantar foi bastante farto, para entrada foi bôla de carne e pão com queijo creme, depois o 1º prato foi sopa de peixe (acho que todos nós repetimos o prato), o 2º prato foi caldo galego, o 3º prato foi grão com carnes (chouriço, entrecosto,etc...) e não fosse alguém ter fome ainda veio para a mesa presunto e queijo de cabra. Para terminar uma taça de arroz doce! Fantástico! Comemos até não poder mais! Absorvemos sal suficiente para não precisarmos de isotónico na etapa seguinte! :)

Depois de um jantar assim escusado dizer que ninguém quis fazer 3kms até Borres. Ficámos a dormir no albergue particular de Campiello, propriedade da senhora Hermínia, dona do café/mini-mercado/restaurante onde jantámos. Coincidências.... É um salão relativamente grande onde cabem uns 30 beliches, uma máquina de lavar e outra de secar roupa e 3 casas de banho.

A estadia acabou por ficar mais cara mas a qualidade também foi superior aos albergues oficiais.