quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TÓ A GUIAR INFORMA: PEDALAR NO INVERNO

O aparecimento da chuva, vento e neve produzem mudanças muito importantes nas rotinas de treino mas, graças à tecnologia, podemos continuar a pedalar também no Inverno.
Até à alguns anos atrás a chegada do Inverno pressupunha para muitos deixar de andar de bicicleta. Agora, graças aos artigos confeccionados com tecidos técnicos, podemos prosseguir o treino com normalidade, mesmo com clima mais desadequado.

Defender-nos do frio
Este fenómeno adverso à nossa fisiologia, não se pode definir com parâmetros fixos. As temperaturas que lemos no termómetro só nos permitirão ter uma ideia aproximada da realidade, já que o que conta é a sensação de frio que sentimos. Esta é determinada não só pela temperatura mas aliando também outros factores como a velocidade do vento, o grau de humidade do ar ou, ainda, a presença de luz solar directa.
Temos igualmente que ter em conta que o ciclismo é uma actividade dinâmica e que o grau de esforço corporal, em algumas ocasiões, é muito elevado o que leva a que a transpiração aumente bastante. Temos que procurar sempre que o nível de humidade, especialmente no Inverno, que fica retido na roupa, seja mínimo; à incómoda sensação de estarmos molhados devemos adicionar a dificuldade que o nosso organismo pode ter em regular a temperatura nestas condições.

Temperatura

( em ºC)

Temperatura sentida com vento a:

10km/h20km/h30km/h40km/h
1412865
1210632
10831-1
851-2-4
63-2-5-7
41-5-8-10
2-1-7-11-13
0-4-10-14-16
-2-6-12-16-19
-4-8-15-19-22
-6-10-17-22-25
-8-12-20-25-28
-10-15-23-28-31
-12-17-25-30-34
-14-19-28-33-37


Roupa interior
É a que está em contacto directo com a pele, sendo desaconselhável utilizar-se como camisola normal. Camisolas, leggins, meias e luvas finas comporiam um fato interior completo e perfeito para o isolamento. Com o aparecimento de tecidos elásticos térmicos, o uso de roupa interior ficou apenas relegado para situações de frio extremas.
As propriedades que este tipo de artigo deve ter são:
Ajustar-se ao máximo ao perfil da nossa pele, logo têm que estar confeccionadas com um tecido elástico
Estar fabricadas com fio que possuam baixa condutibilidade térmica para que, deste modo, não transmita calor para o exterior
Ter uma capacidade mínima de absorção da humidade, de modo a que a transpiração não ensope o tecido, dando uma grande sensação de desconforto
Nomes como Coolmax, Trevira, Thermastat, Thermolactyl, Thermax, Thermothebe, Rhovilon, Meraklon, são os que correspondem às denominações comerciais que cada fabricante adopta para um tecido elaborado à base de polipropileno, tetracloruro de polivinilo ou outro material semelhante. Todos eles cumprem na perfeição a missão isoladora. A lã possui propriedades similares e, sendo um tecido natural, é muito mais agradável ao tacto. No entanto, em caso de transpiração extrema tende a absorver mais água que as fibras sintéticas, sendo mais difícil a sua secagem.

Artigos médios
São os que nos isolam directamente dos elementos, tendo que ter as seguintes características:
Permitir todos os movimentos
Favorecer a entrada do ar
Possuir um bom índice de transpiração, permitindo a evaporação da humidade do suor
Ser fácil de secar
No ciclismo é imprescindível o uso de calças, insubstituíveis por razões de anatomia e protecção; seria muito difícil encontrar outro artigo que cumprisse tão bem as funções do calção.
Quando nos referimos a este artigo devemos relacioná-lo com o mundo dos tecidos elásticos. Com o nome de Lycra (denominação comercial de um fio produzido pela multinacional Dupont), define-se erroneamente todo o tecido com propriedades elásticas. Um tecido elástico é elaborado a partir de um entrecruzado de fios. Estes podem ser de algodão, poliéster, propileno, etc. A percentagem de elasticidade provém do número de fios que foram substituídos por outros elásticos. Por exemplo, se em cada 10 fios, 2 forem de Elastano ou Lycra, teremos um tecido com um coeficiente de 20% de elasticidade. Outro factor a ter em conta é que os fios elásticos podem ir na direcção vertical, horizontal do tecido, ou ambas. Quando um artigo é elaborado com fios elásticos em ambas as direcções chamamos-lhe bi-elástico. Neste caso o tecido adapta-se perfeitamente à nossa anatomia.
Ao confeccionar um tecido elástico, podem ser empregues fios de material de baixa condutibilidade ( polipropileno, lã), o que nos dá um tecido com propriedades térmicas.
As calças podem ainda ser cardadas, na sua camada interna, o que em contacto com a pele fornece uma camada de ar quente entre nós e o exterior.
Na confecção das camisolas tem sido muito empregue o tecido polar. Os fabricantes mais técnicos confeccionam as camisolas misturando uma fibra polar com materiais externos resistentes ao ar e à humidade.

Artigos exteriores e para situações específicas
Actualmente existem materiais isolantes que possuem boas qualidades térmicas e dinâmicas, mas que necessitam de uma cobertura exterior por serem muito sensíveis ao ar e à humidade. A chuva, a neve e o vento nem sempre estão nos nossos planos, mas é frequente que, no Inverno, os tenhamos que enfrentar.
Os tecidos utilizados têm que ser sujeitos a processos de impermeabilização para poderem ter melhores prestações tentando, no entanto, que sejam excessivamente impermeáveis, não permitindo a transpiração.
De todos os tratamentos de impermeabilização, salientamos:
Hidrofugado - o tecido é submetido a um banho químico, de aparência oleosa (teflon), para que os fios do tecido fiquem ensopados, impedindo que o tecido absorva água.
Membranas microporosas - estas aderem ao tecido, por diversos processos, dotando o artigo de uma ?segunda pele? que permite eliminar o valor de água da transpiração e impedindo a entrada de gotas de água do exterior. É o caso de Gore Tex, Wind Stopper, Wind Tex, Wind Out, etc
Membranas poliméricas - membranas compostas por pares de moléculas que absorvem o vapor de água e afastam-no quimicamente para o exterior, por osmose. Há poucos tecidos com este tratamento. Salientamos MITB e Textrem.

Como vestir-se
A indumentária para o Inverno (sem condições extremas)
PÉS: meias de polipropileno e calçado clássico
PERNAS: calças ou calções com pernitos
TRONCO: camisola interior em polipropileno, camisola de manga comprida
MÃOS: luvas finas de lã ou poliester e luvas sem dedos por cima
CABEÇA: capacete, óculos e orelheiras ou gorro
TRONCO: impermeável

A indumentária para o Inverno (com condições extremas)
PÉS: meias de polipropileno, lã ou clorofibra, calçado clássico e botins
PERNAS: calças térmicas interiores e calças
TRONCO: camisola interior em polipropileno ou clorofibra, camisola térmica (forro polar ou fleece), com tecido exterior corta-vento (poliéster, neoprene)
MÃOS: luvas térmicas impermeáveis (em caso de frio extremo colocar por baixo umas luvas finas de lã ou propileno)
CABEÇA: capacete, gorro e óculos
TRONCO: impermeável de material microporoso

informação retirada integralmente de www.spiuk-portugal.com

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Assalto ao Caramulo 2010...A Desforra!!


..assim como grandes produções cinematográficas também o Assalto ao Caramulo terá a sua 3ª edição...A desforra!!!

Em 2007 existiram esboços pontuais e avaliação do terreno, em 2008 protagonizámos a primeira Investida Global largamente bombardeada por uma espécie de pólvora esbranquiçada que teimava em agarrar o calçado das nossas bravas montadas...em 2009 atacámos em força com a II Vaga tendo somente alguns alcançado o centro nevrálgico mais conhecido por Caramulinho ainda que fustigados por tempestades gélidas de vento e chuva.....

....no dia 01 de Dezembro de 2010 vem ai A desforra!!!!!

Convoco aqui publicamente e ao sabor dos ventos:

Batalhão de Vila Nova de Monsarros
Batalhão de Tourigo
Batalhão de Tondela
Batalhão Mortaguense
Batalhão de Anadia
Batalhão de Canelas
Batalhão de Albergaria (Talhadas)
Batalhão de Aveiro
Batalhão de Aguim
Batalhão de Cadima
Batalhão jáláBouTTer
Batalhão de Belazaima
Batalhão de Alfarelos
Restantes soldados desconhecidos ou esquecidos...

Vamos lutar com tudo o que temos...quanto mais não seja com a vontade e força de vencer os terríveis obstáculos que a violenta Serra do Caramulo nos presenteia nestes últimos 01 de Dezembro.....

Uma coisa é certa…nunca vamos desistir!!!!!

Estão disponíveis os tracks em GTM e KML em http://www.megaupload.com/?d=KBR64VUN
Tendo em conta que se cruzam numa série de partes do percurso, existe dois tracks, a subida e a descida.
Estão devidamente identificados no nome do ficheiro e nome do track.

Nós vamos integrar o pelotão de Vila Nova de Monsarros.


Programa:

- A partida é no Campo de Futebol. Quem vêm do lado de Anadia, Malaposta ou Sangalhos, segue até Vila Nova de Monsarros e passa toda localidade pela estrada principal no sentido do Luso. O pavilhão fica do lado direito após todas as casas e quase no final de uma longa subida de alcatrão.
- Quem pretender tomar café/peq. almoço em Vila Nova é possível. Existe um café (Grilo), que fica mais ou menos no centro da localidade do lado esquerdo após começar a subir.
- A partida é as 07:30 imperativamente.
- Quem pretender pernoitar, o pavilhão vai estar disponível, basta trazer saco cama.
o A abertura será por volta das 23:00 e às 00:00 o fecho.
o Quem o pretender deve contactar geotrilhos@gmail.com que nós encaminharemos o pedido.
- Não existe qualquer carro de apoio oficial.
- No final do Assalto vai haver banhos para todos. A hora dos banhos deve ser a partir das 15:00
- Quem poder levar GPS com os tracks carregados agradecíamos. É a melhor forma de manter a coesão do grupo.


MUITO IMPORTANTE

- A partida é IMPERATIVAMENTE às 07:30.
- Isto não é uma corrida, mas obviamente terão de ter o mínimo de preparação física e psicológica para poder aguentar e não condicionar o grupo em demasia. O espírito que reina aqui é de combate…ninguém fica para trás!!!
- Os elementos mecânicos mais importantes nestas condições são as transmissões e os travões. Os problemas existem, mas se pudermos minimizar.
o Uma revisão e o bom estado do material é vital para o bem-estar individual e colectivo.
- Relembro que não existe carro de apoio oficial.
- Aconselhamos a levar uma muda de roupa (pelo menos tronco, luvas e gorro) para a descida e o material necessário para possíveis avarias.

domingo, 7 de novembro de 2010

6ª Maratona de BTT - Nos Trilhos do Ceireiro




No próximo domingo, dia 14 de Novembro, vamos estar na Beselga para mais um grande desafio.

## Informações Importantes
## Mapa da Zona de Concentração
## Site da Associação Beselguense com toda a informação


Programa Geotrilhos
Domingo 14 de Novembro
- 6h:00 - Concentração em Aveiro (pq. estacionamento Feira Nova)
- 7h:00 – Abertura do Secretariado com distribuição dos números e documentação.
- 8h:45 – Informações e esclarecimentos aos atletas.
- 9h:00 – Partida Real (impreterivelmente).
- 9h:30 – Encerramento do Secretariado.
- 17h:00 – Encerramento do Controle.
- Banho.
- Almoço Convívio (Servido a partir das 13.h00).


Ver mapa maior

Percurso da 6ª Maratona


Percurso da 6ª Meia-Maratona



------ Rescaldo ------














Pela primeira vez o Geotrilhos esteve presente na tão já afamada maratona da Beselga, que já vai na sua 6ª edição.
Beselga, freguesia do concelho de Penedono situada a nordeste de Viseu, viu a sua população mais que duplicada no passado domingo dia 14 de Novembro, muito graças a adesão de mais de 7 centenas de participantes, de todo o país, na maratona organizada pela Associação Humanitária Cultural e Recreativa Beselguense.

Esperava-se um dia bastante chuvoso, que seria o reflexo dos dias anteriores, mas durante o decorrer de todo o evento a chuva não apareceu. Apenas para o final alguns pingos resolveram mostrar o ar da sua graça, o que até nem foi mau, já que serviu de motivação aos mais atrasados para que se apressassem, pois o almoço já estava a ser servido.

O início do evento começou com muita correria, problema de quem chega atrasado. A correr a levantar os dorsais, o chip, depois novamente a correr a montar as bikes e a encher os bidões da água. Depois desta azáfama toda, nem tempo tivemos para fazer um mini aquecimento, deslocamo-nos imediatamente para o local da partida. Os primeiros começaram a sair, mas até os últimos começarem a pedalar ainda demorou um bocadinho, quando está muita gente presente existe sempre aquela inércia inicial.

Mal tinha percorrido 150m e o desgaste da bike de “3 séculos” fez-se sentir, a corrente partiu. Ainda foi necessário esperar que o restante pelotão passasse para que fosse possível recuperar a dita do meio do caminho, onde ficou literalmente estendida ao cumprido. Parte do grupo seguiu o caminho, fiquei para trás com outro elemento a tentar remediar a situação. Sacou-se de um elo rápido e tornou-se a colocar a corrente no sítio. Toca a guardar as ferramentas no saco para seguir novamente caminho. Mais 100m percorridos e não é que a corrente parte novamente e por um local diferente. Já tudo parecia perdido, a maratona da Beselga iria ser muito curta, mas eis que o Zé Beto saca do saco mais um elo rápido, toca a montar novamente a corrente e com 3 elos rápidos colocados lá nos pusemos ao caminho. De inicio a pedalar a medo, não fosse ela partir novamente, mas depois já mais confiantes começamos a imprimir velocidade porque havia que recuperar os mais de 20 minutos perdidos. Começamos então a descer, o caminho estava completamente desimpedido, foi um tal gozar na descida, usar toda a largura do trilho e num piso muito suave foi uma sensação muito boa, que já há algum tempo não sentia. Só a partir do Km 4 é que começamos a apanhar os mais atrasados e daí até ao primeiro reforço, por volta do Km 18, as palavras mais usadas foram “ dá-me a direita”, “dá-me a esquerda”, “olha o meio”, “obrigado”. O ritmo estava muito elevado, pelo menos para mim, e andar a ultrapassar os mais atrasados não foi nada fácil. Ainda assim logo na primeira grande subida, que nos levava até muito próximo dos 1000m de altitude, houve tempo para olhar em redor e ver uma panorâmica da maravilhosa paisagem circundante. Chegados ao primeiro reforço acabamos por nos cruzar com os restantes elementos do Geotrilhos que calmamente saboreavam os já famosos reforços da Beselga, onde não faltava a fruta, os sumos, as barras de cereais, folhados, água, etc.

Acabamos por não parar neste reforço para recuperar o tempo inicialmente perdido.
Seguimos por um trilho com uma envolvência de castanheiros, fazia lembrar as imagens standard para fundos de Desktop, e que permitiu à organização tirar umas excelentes fotos, individuais, a todos os participantes que passavam no local.
Embora existissem zonas com bastante água, em geral a composição do terreno permitia uma boa drenagem do mesmo e descidas como a que tinha a acompanhar a albufeira, próxima do local, faziam esquecer todo e qualquer cansaço que se pudesse sentir. Toda esta parte se faz a bom ritmo, apanhamos uma descida em alcatrão que permitiu atingir velocidades máximas muito próximas dos 70Km/h.

Por volta do Km 50 os participantes da meia maratona separavam-se dos participantes da maratona, todo o grupo do Geotrilhos foi fazer a maratona. Depois de tomar a direcção da maratona, e logo que as primeiras subidas apareceram, começaram as primeiras cãibras a sentirem-se. Isto muito por culpa da má hidratação feita nos primeiros Kms do evento, do ritmo inicial elevado - feito sem aquecimento -, e claro está dos cerca de 900m de elevação acumulados, realizados até então, que também iam fazendo mossa.

Uma grande parte destes últimos Kms foi feita por um trilho, na margem direita de um rio, que a medida que ia sendo percorrido desvendava paisagens de sonho. Pena foi que o cansaço já não permitia olhar para as mesmas, como inicialmente o fazíamos – pode ser que para o ano esta parte do percurso seja feita a descer. Um pouco mais a adiante paramos para dar uma ajuda a um participante que ficou com a corrente encravada entre o eixo pedaleiro e o quadro, aproveitamos a paragem para fazer também uns alongamentos. Daqui para a frente foi quase sempre a subir, até cerca do Km 65, onde se atingiu a altura de 860m. Pouco antes de terminar esta última subia ainda houve tempo para o último percalço do dia, um furo na roda de trás. Ainda se tentou remediar enchendo apenas a roda, mas poucos metros percorridos e chegamos à conclusão que era mesmo necessário trocar a câmara-de-ar. Seguimos caminho e depois de passar o último ponto de controlo foi sempre, ou maioritariamente, a descer até ao local de partida. Ainda antes de terminar, cruzamos uma estrada nacional através de um túnel – impecável – feito aproveitando o entubamento de um ribeiro e que serviu de trilho para a passagem dos maratonistas.

Chegados ao local de partida foi lavar as bikes e tomar um banho regenerador, para preparar o estômago para o almoço que se serviu de seguida.


Queremos dar os parabéns à organização, a logística envolvida era muito boa, era notória a dedicação e simplicidade dos voluntários que eram na sua maioria, se não todos, constituídos por gentes da terra. Muitos parabéns, esperamos para o ano lá estar todos novamente!

Fotos:
A.H.C.R.Beselguense 1
A.H.C.R.Beselguense 2
Albergas BTT
K7 BTT Team
Fotógrafo Paulo Ministro

Outros rescaldos:
Cagaréus Bike Team
Forúm BTT
Pedaladas Várias
Azelhas sem Travões
Quotidiano
Maia BTT team

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

GO70 - Trilhos da Nora


Domingo, 5 horas da manhã. Em Aveiro o S.Pedro não estava muito exaltado pelo contrário não chovia e o céu até estava limpo. Previa-se um dia relativamente calmo.
Infelizmente assim que passámos Sto.Tirso foi pegadinho até Ponte de Lima.
Não querendo dar a parte fraca lá fomos "ver o que ia dar".

Chegámos já muito próximo da hora de partida (9 horas). À chegada à sede da Seara Trilhos já toda a gente estava reunida e pronta a iniciar o passeio.


Nós nas nossas calmas do costume, desmotivados pela chuva forte que caía na altura e na esperança que o mau tempo fosse acalmar lá fomos levantar os frontais e voltámos para tirar as montadas dos carros e preparar o material/equipamento para iniciar.

Enquanto o pessoal estava a fazer "ronha" na zona seca da concentração reparámos que havia um indivíduo da organização que muito amavelmente estava à espera que nos decidíssemos a iniciar a jornada.
Foram precisas algumas palavras de motivação para convencer toda a gente e começar a volta!

O mesmo indivíduo (claviculas) acompanhou-nos sempre durante a viagem e foi um guia espectacular.

Tal como tinha sido anunciado o percurso era bastante duro e de dificuldade alta.

A parte inicial do percurso passava junto às margens do Rio Lima e estava completamente alagado. A entrada no monte foi feita por uma zona florestal com partes muito técnicas graças aos trilhos muito escorregadios algumas zonas tinham autênticos "riachos" de água a escorrerem pelas pedras.

Depois disso começou a longa subida até à torre.







Logo no início da subida estava o primeiro reforço. Um jipe amarelo com um indivíduo lá dentro com a objectiva apontada para nós.



Mais uma vez os elementos da organização foram impecáveis, o indivíduo ofereceu-nos várias vezes água e fruta.

Depois do reforço lá continuámos...



A subida era longa, aproximadamente 6kms, e o terreno fazia com que as rodas afundassem mais que o normal aumentando a dificuldade consideravelmente.

No final da subida havia a torre de vigia e lá estava instalado mais um reforço. O pessoal da organização que lá estava contava que a tenda teimava em querer ir monte abaixo. Com as fortes rajadas de vento facilmente se percebia porquê!
O reforço estava ao mais alto nível! Água, fruta e vinho do porto. Houve quem se besuntasse bem.









Na torre pudemos apreciar as belas paisagens da região. Foi possível ver as nuvens abaixo de nós a descarregar e no local onde estávamos não chovia. Visão fantástica!
Logo a seguir á paragem houve uma descida bastante técnica e de seguida uma zona de sobe e desce ao estilo “parte pernas”. Até ao final ainda foi possível ver os cavalos selvagens que são tão famosos na região.

Infelizmente não conseguimos tirar fotos pois as fortes chuvas não permitiram. As fotos aqui apresentadas foram cedidas pela organização à qual deixamos o nosso grande agradecimento por nos ter recebido bem.
Parabéns!
É bom continuar a ver que este tipo de encontros se conseguem realizar sem fins lucrativos e que mesmo com as más condições atmosféricas é possível reunir tanta gente.